quarta-feira, abril 25, 2012

Sem Funchicórea!

A Bárbara não foi um bebê de ter muitas cólicas, mas quando tinha era um verdadeiro sofrimento. Sofrimento dela e sofrimento meu de ver aquele tamanho de gente chorando e se contorcendo de dor. Eu tentei de tudo, era massagem, ginastica com a perninha, paninho morno, óleo morno...TUDO! Foi então que me apresentaram a Funchicórea como um santo remédio. Era só molhar a chupeta no pózinho e voíla  alívio imediato. Lógico que eu tinha receio. Como mãe de primeira viagem eu odiava ver a minha pequena se contorcendo de dor e, depois de tentar de tudo, me rendia ao pó.

Só que para a minha surpresa, o fitoterápico, que combate a prisão de ventre e as cólicas nos primeiros meses de vida da criança, teve seu registro cancelado pela Anvisa. O fato é que os bebês podem até se acalmar com o santo remédio, mas isso não significava que as cólicas haviam ido embora. Ele apenas distraia. Isso porque um dos componentes do remédio é a sacarina, um tipo de adoçante artificial, que como toda substância doce, desperta aqueeela sensação de prazer. Mas nunca foi indicado o consumo de açúcar no primeiro ano de vida da criança, que dirá adoçante.

Há controvérsias! Existem mães que abominam o remédio terapêutico assim como existem as que foram totalmente contra a proibição. Eu, particularmente, fiquei pensativa. Entrei em choque a principio, mas uma vez o pediatra da Balu me disse: "Não é certo ela sentir dor. Essa história de paciência, é normal, é fase tá errada. Criança não pode e nem deve sentir dor" e isso me fez sentir um pouco menos culpada. Dei sim a bendita (ou não!) Funchicórea quando achei necessário e ela esta ai, linda, saudável e terrível. Isso não é incentivo para a venda do remédio, claro! Se tem que ser proibido, que assim seja. Mas eu não me arrependi um minuto em ter recorrido a ela em alguns momentos crucias.

Por fim, mamães com bebês que sofrem de cólicas, futuras mamães que já temem as malditas cólicas e mulheres que pensam em ter filhos um dia e se assustam com os choros de crianças com cólica, vocês vão ter que amenizar a cólicas dos pequenos de uma outra forma (e cá entre nós, muito mais gostosa!).

Primeiramente é importante manter a calma. Lembre-se que isso diminui após o terceiro mês, que os sistemas digestório e neurológico ainda são imaturos os movimentos peristáticos (aquele do intestino) são desordenados e causam desconforto. Ou seja, a culpa não é sua! E não, você não é uma péssima mãe por ter comido um pedacinho minusculo de chocolate!

A seguir, algumas ficas para ajudar a diminuir o sofrimento do seu filho, sem o uso do remédio:

Massagem
A Shantala (técnica indiana) é uma boa forma de acalmar o bebê, Você pode fazer movimentos circulares, com uma leve pressão, que também aquecerão a barriga dele. Usar óleo de amêndoas ou aqueles de bebê mesmo é ótima para fazer a massagem ficar mais prazerosa. (Há pessoas defendendo que a Shantala só é aconselhável após o sexto mês).


Ginástica
O famoso exercício da bicicletinha estimula a eliminação de gases. Flexione e estique as pernas do seu filho, para que ele solte puns e arrote.

Banho ou bolsa de água quente
Aquecer a região dolorida é uma ótima forma de amortecer a dor. Um banho morno, duas a três vezes ao dia é indicado para acalmar as crianças. No caso da bolsa, pelo amor, não aqueça muito e sempre embrulhe em uma toalha, para não queima a barriguinha do bebê.

Alimentação
Há mitos quanto à influência da alimentação da mãe que amamenta na produção de gases da criança. No entanto, evite exageros e bebidas que fermentem, como as alcoólicas e as gasosas, enquanto estiver no período de aleitamento.

Colo
Além de carinho, você contribuirá para aquecer a barriga do bebê e aliviar a cólica. Alguns pais gostam de segurar o bebê deitado de bruços em seu antebraço. A posição também pode ajudar no alívio das dores.

Siga a dicas, mantenha a calma e tudo dará certo (sem funchicórea!).






Infecção Urinaria! Cuidado!

Você notou um odor forte na urina do seu filho? Uma pesquisa realizada pelo Centro Hospitalar Universitário Sainte-Justine, em Montreal, Canadá, mostra que ele pode ser um indício de infecção urinária. Os cientistas analisaram 331 crianças que estavam com suspeita da doença, levando em conta se elas tinham cheiro forte na urina dos últimos dois dias. Depois de analisarem o resultado dos exames, perceberam que 15% delas estavam realmente com a infecção. Dentre essas, 57% tinham apresentado urina com odor. No restante, que não tinha a doença, o índice caiu para 32%.
Os próprios pesquisadores chegaram à conclusão de que o cheiro marcante no xixi não significa, necessariamente, que a criança está com a infecção. Mas já é um sinal que pode ser facilmente reconhecido pelos pais. Além dele, devem aparecer também outros sintomas, como febre, vômito, irritabilidade, dores abdominais, dificuldades ou urgência para ir urinar e ardência. “O odor forte pode indicar simplesmente que a urina está concentrada, porque o bebê ingeriu pouco líquido durante o dia”, explica Alessandra Cavalcanti, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz (SP). A forma como a doença se manifesta varia de acordo com a faixa etária. “Quando o bebê ainda é pequeno, a infecção pode quase ser assintomática. A febre é o sinal mais comum”, afirma Tânia Zamataro, pediatra do Hospital Israelita Albert Einstein (SP). “Em crianças maiores, os indícios são mais numerosos”, diz.
Nas crianças, a infecção urinária é geralmente resultado de ação bacteriana. Para que ela não se prolifere e se agrave, é sempre importante que você fique atenta ao comportamento de seu filho e às características do xixi dele. Diante dos sintomas, procure o pediatra imediatamente. O procedimento mais comum é o exame de urina tipo 1 (aquele mais simples), seguido de uma cultura de urina, para verificar se há mesmo infecção. Como os bebês têm dificuldades para fazer xixi no momento pedido, alguns hospitais usam o saquinho coletor no exame. No entanto, se ele não for trocado a cada 30 minutos, pode haver contaminação, que será acusada na cultura. “Substituímos pela sonda, para não haver esse risco”, conta a pediatra Tânia Zamataro. O exame costuma levar três dias para ficar pronto, por isso os pediatras já podem receitar um antibiótico antes do laudo final. Se, depois, der negativo para infecção, o tratamento é interrompido; caso dê positivo, prossegue-se com ele.

Prevenção
A infecção urinária é mais frequente entre as meninas, porque o orifício da urina é muito próximo do das fezes. Após irem ao banheiro, é importante que as crianças limpem-se corretamente. Ao evacuar, o ideal seria sempre se lavar. “Na escola, elas podem levar lencinhos umedecidos na mochila”, recomenda a pediatra Alessandra. No caso delas, o odor forte na urina pode também indicar uma inflamação dos tecidos da vagina (vaginite), que produz um corrimento com cheiro.
Outra dica para ajudar a prevenir a Infecção Urinária é combinar com seu filho: mesmo durante as brincadeiras, se der a vontade de fazer xixi, ele deve fazer uma pausa e ir ao banheiro. Com os bebês, o cuidado deve ocorrer também com a fralda: trocá-la regularmente é uma forma de evitar a doença.
Mas atenção! O problema não deve aparecer com frequência na mesma criança. Se isso ocorrer, o pediatra pedirá um ultrassom para verificar se não há refluxo de urina (da bexiga para os rins) ou malformação renal, por exemplo. Mais uma vez, chegamos à conclusão de que é muito importante prestar atenção nas crianças. Assim, você procurará ajuda médica a tempo e tudo ficará bem!

Fonte: Guia do bebê/ http://kekobaby.wordpress.com

segunda-feira, abril 23, 2012

Ai! Vacinas!

Quem nunca sofreu ao levar o filho/a filha para tomar vacina que atire a primeira pedra. Eu sempre ficava me questionando o quão necessário era mesmo. Afinal ver a minha pequena ser picada, chorar horrores e até ter uma possível reação (graçaaas a Deus isso ela só teve na vacina de 15 meses e no dia!)não era lá um plano ideal para os meus dias felizes de mãe.
A gente atrasa, pergunta mesmo se precisa, leva, chora, xinga a enfermeira todinha por dentro, sai se sentindo a pior mãe do mundo e já pedia (quase que implorando) para que a próxima vacina demore um tanto para vir.
E para nos prepararmos, separei uma tabela que mostram a data das vacinas, qual os tipos de vacinas, doses e o que doenças elas imunizam.

Ao nascer
*BCG-ID - Dose única - Formas graves de tuberculose
*Hepatite B - 1ª dose - Hepatite B

1 mês
*Hepatite B - 2ª dose - Hepatite B

2 meses
*Vacina tetravalente (DTP + Hib) - 1ª dose - Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B
*VOP (vacina oral contra pólio) - 1ª dose - Poliomielite (paralisia infantil)
*VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) - 1ª dose - Diarréia e desidratação causada por rotavírus
*Vacina Pneumocócica 10 (conjugada) - 1ª dose - Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo

3 meses
*Vacina Meningocócica C (conjugada) - 1ª dose - Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C

4 meses
*Vacina tetravalente (DTP + Hib) - 2ª dose - Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B
*VOP (vacina oral contra pólio) - 2ª dose - Poliomielite (paralisia infantil)
*VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) 2ª dose Diarréia e desidratação causada por rotavírus
*Vacina Pneumocócica 10 (conjugada) - 2ª dose - Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo

5 meses
*Vacina Meningocócica C (conjugada) - 2ª dose - Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C

6 meses
Hepatite B - 3ª dose - Hepatite B
*VOP (vacina oral contra pólio) - 3ª dose - Poliomielite (paralisia infantil)
*Vacina tetravalente (DTP + Hib) - 3ª dose - Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B
*Vacina Pneumocócica 10 (conjugada) - 3ª dose - Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo

9 meses
*Febre amarela - Dose inicial - Febre amarela (em áreas endêmicas)

12 meses
*Vacina Tríplice Viral (SRC) - 1ª dose - Sarampo, rubéola e caxumba
*Vacina Pneumocócica 10 (conjugada) - Reforço - Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo

15 meses
*Vacina Tríplice Bacteriana (DTP) - 1º reforço - Difteria, tétano e coqueluche
*VOP (vacina oral contra pólio) - Reforço - Poliomielite (paralisia infantil)
*Vacina Meningocócica C (conjugada) - Reforço - Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C

4 anos
*Vacina Tríplice Bacteriana (DTP) - 2º reforço - Difteria, tétano e coqueluche
*Vacina Tríplice Viral (SRC) - 2ª dose - Sarampo, rubéola e caxumba

Por mais que sofremos, sabemos que as vacinas são para o bem dos nossos bebês, por isso é importante não pular nenhum, se possível dar sempre na data correta e manter sempre a caderneta de vacinação em dia.

Pense positivo (é para a saúde do seu bebê), vista a sua roupa de Super-Mãe e veja a vacina como uma aliada na criação do seu filho/filha.

segunda-feira, abril 09, 2012

E assim, no mercado:

Bárbara avistou um danoninho de longe e pediu. Eu peguei na geladeira e coloquei no carrinho, ela apontou e disse "meu". Dei pra ela levar...só que quando olhei pra ela de novo, ela tinha aberto o danoninho, estava enfiando o dedo dentro do pote e colocando na boca fazendo "huuuum".



Essa é a minha filha!